domingo, 6 de dezembro de 2009

sábado, 5 de dezembro de 2009

Lixo eletrônico: o problema da sociedade moderna


Tecnologia - Cresce o número de lixo eletrônico no mundo
Com o avanço da tecnologia e a popularização dos produtos eletrônicos, a sociedade passou a consumir e a trocar com freqüência aparelhos celulares, computadores, televisores aparelhos de sons entre outros. Mas, o que fazer com o lixo eletrônico depois de descartado? Grande parte da sociedade não sabe os danos que o descarte indevido do lixo eletrônico pode causar a natureza. O lixo eletrônico possui uma grande quantidade de substâncias prejudiciais ao ambiente e ao homem.
Buscando soluções para resolver este problema, algumas empresas privadas estão desenvolvendo oficinas para reaproveitamento do lixo eletrônico, além de postos coleta em lugares estratégicos para facilitar a locomoção do consumidor.
Atualmente, a sociedade gera cerca de 50 toneladas de lixo eletrônico, com o crescente desenvolvimento da tecnologia a tendência é aumentarmos ainda mais a produção do lixo eletrônico. O Brasil produz 2,6Kg de lixo eletrônico por habitante, o equivalente a menos de 1% da produção mundial de resíduos do mundo, porém, a indústria eletrônica continua em expansão.
Eduardo Negrão, de 27 anos é estudante de Design, se auto define como uma pessoa ‘interada com a tecnologia’: “Gosto de sempre estar com o aparelho do momento, troco de celular a cada três meses, ao total devo ter quarenta celulares”, (risos). Quando questionado o que faz com os aparelhos que não usa mais declara que, “deixo em casa, alguns computadores estão na garagem, não faço nada com eles”. Muitas pessoas não sabem é que existem empresas que coletam este tipo de lixo.
O Museu do Computador é um deles, de acordo com o curador José Carlos Valle, “temos no mundo milhões de computadores já obsoletos sem destino prévio, com este tipo de lixo podemos transformá-los em peças de arte, quadros, esculturas, bolsas entre outros”, ele acrescenta ainda além de resgatar a história do computador tem como objetivo preservar a natureza. Para Alex Luiz Pereira, presidente do conselho administrativo do Museu da Informática e Tecnologia da Informação, a população precisa se conscientizar do problema: “Precisamos incentivar iniciativas de reciclagem incentivar os consumidores a participar dessas atividades”, conta.
A boa notícia é que em julho de 2009, o governador José Serra sancionou a Lei 13.576/ para estabelecer regras para a reciclagem dos componentes eletroeletrônicos. Infelizmente, a lei não foi aprovada na sua totalidade, pois algumas cláusulas poderiam criar empecilhos para as empresas, que acabariam migrando para outros estados do país.

Segue abaixo, algumas empresas que recolhem lixo eletrônico:


ONGs
STEP ( Solving the e-waste problem.)
Restec
Greenpeace
Guia Eletrônicos Verdes
Free Geek
Setor de Reciclagem (bolsa de resíduos e negócios)
Museu do Computador
Museu Museu da Informática e Tecnologia da Informação

Empresas

Ativa Reciclagem
TCG Recycling
Lorene
Oxil
Suzaquim
Cimelia
Umicore
Noranda
Restec
Reciclo Metais

Projetos que recebem doações de computadores

Rede MetaReciclagem
Centro de Recolhimento de Computadores – Maristas Rio Grande do Su
Centro de Recolimento de Computadores Gama – Distrito Federal
Associação Brasileira de Redistribuição de Excedentes
Casas André Luiz
Comitê pela Democratização da Informática
Comlurb Rio de Janeiro
Dell
Motorola
Lista do Ministério do Meio Ambiente para descarte de pilhas e baterias
Lista do Ministério do Meio Ambiente para descarte de baterias de carro

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Reciclagem: caminhando para um mundo sustentável

Responsabilidade - Conjunto Nacional um dos primeiros a trabalhar com reciclagem no Brasil
Pouco se ouvia falar sobre Responsabilidade Social, Desenvolvimento Sustentável ou Preservação do Meio Ambiente quando o Conjunto Nacional resolveu assumir integralmente a responsabilidade do destino do seu próprio lixo. Até 1984, o edifício tinha um grave problema com a circulação do seu lixo que era depositado no subsolo, o que ocasionava um grande acúmulo de resíduos causando desconforto entre os moradores e lojistas do local.

O Conjunto Nacional foi um dos pioneiros a trabalhar com reciclagem no Brasil. Há 17 anos, criou o programa permanente de coleta seletiva. Atualmente, o edifício tem um posto de entrega voluntária para vários edifícios da região, considerado modelo na cidade de São Paulo. Para Mônica Novas, assessora do Conjunto Nacional, este é um resultado de um trabalho de muita dedicação, “O êxito dessa iniciativa depende da participação de todos, tanto moradores quanto lojistas que são responsáveis em separar o seu lixo. Todos os resíduos produzidos no edifício são diariamente recolhidos e encaminhados para a central da coleta seletiva, que fica no 2° subsolo.”

Reaproveitamento - Peças artesanais feitas com materiais recicláveis

O Conjunto Nacional gera cerca de quatro toneladas de resíduos, todos os dias. João Pereira, funcionário da central coletiva, conta como funciona este processo: “Todo o lixo reciclável é pesado, depois armazenamos em baias separadas até serem retirados pelas empresas contratadas. O lixo ambulatorial e as lâmpadas fluorescentes são acondicionados separadamente, em recipientes fechados.Já o papelão, o plástico e alumínio são compactados por esta prensa e embalado em fardos”, explica.

São reciclados, aproximadamente 17 toneladas de papel, plástico, vidro e alumínio, todo mês, cerca de 17% do lixo coletado. Mônica afirma que se a separação dos resíduos não for feita pelos próprios moradores e lojistas do edifício, a central seletiva não separa o lixo orgânico do reciclável, “adotamos este princípio que deu muito certo aqui, queremos preservar o pessoal da Central dos riscos como ferimentos com vidros e materiais ambulatoriais infectados”.

A empresa Aparas São Judas está no mercado há mais de 30 anos e tem como principal atividade à coleta e seleção de todos os tipos de papéis. Atualmente, vem desenvolvendo método de preparação para a futura transformação do papel reciclado. Para Roberto Silva de Souza, diretor de compras e Meio Ambiente a reciclagem é preciso, além de ser fundamental para a qualidade de vida das pessoas e para o Meio Ambiente: “Nós não trabalhamos com a reciclagem bruta e sim com a coleta seletiva de todos os tipos de papeis como jornais, revistas, livros e papelão. Nossa função é preparamos este material, trituramos e enfardamos. Depois deste processo, encaminhamos para as empresas que fazem a reciclagem”.

Produção - Preparação dos materiais para o processo de reciclagem

Ele ressalta que apesar de todos os benefícios que a reciclagem proporciona à natureza não recebe apoio do governo, “Não vou ser hipócrita, toda empresa visa o lucro e, infelizmente aqui no Brasil não é fácil trabalhar com reciclagem. Há pouco investimento e incentivo por parte do governo que nos cobra muitos juros, no entanto, nosso objetivo é crescer cada vez mais no mercado, a reciclagem é muito importante pra nós e para a natureza, por meio dela evitamos que muitas árvores sejam cortadas”, enfatiza.

Segundo Celso Diamante, coletor de reciclagem, antigamente a sociedade não dava muito valor para quem trabalhava com coleta seletiva. Ele conta que já sofreu preconceito: “tinha preconceito porque achava que era coisa de lixeiro, achavam que só pessoas bem pobres mexiam com reciclagem, hoje, que se fala de desenvolvimento sustentável e tem muita firma grande empenhada neste tipo de trabalho”.

Há 35 anos trabalhando com reciclagem, para Diamante ainda falta conscientização da população e mais incentivo do governo: “cada um deveria se conscientizar e fazer da coleta seletiva uma tarefa diária, separando o papel, o plástico, o ferro o alumínio, existem empresas que retiram no lugar e pagam por isso. Um pneu pode ser reaproveitado através da reciclagem, tem varias coisas que já se faz com pneu velho como, por exemplo sapatos, sandálias, asfalto e até combustível enquanto ele poluía o meio ambiente ficava jogado, criando mosquitos da dengue. Agora está sendo aproveitado e gerando renda para muitas empresas.

O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original, transformando a matéria-prima em um novo produto, “a população tem que reduzir o consumo e a quantidade de lixo, desperdiçando menos; reutilizar os materiais reciclando-os transformando-os em um produto para ser reciclado”, finaliza Diamante.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A transformação do óleo de cozinha usado em sabão

O óleo de cozinha está presente nos lares de todo o mundo e quando utilizado em excesso pode causar problemas no organismo. É preciso se preocupar também com o que fazer com o óleo usado em frituras e outras preparações, já que quando jogado em ralos e pias ele causa entupimento na tubulação de esgoto, e apenas um litro de óleo, quando descartado nos rios e mares, pode poluir cerca de um milhão de litros de água.
A melhor saída para descartar o óleo de cozinha usado é a reciclagem. Muitas donas de casa aderiram a essa ideia e hoje fabricam sabão. Com cinco litros de óleo usado é possível fazer cerca de 35 barras de sabão, o que gera uma economia de aproximadamente R$ 25,00 por mês.

Confira na vídeo-reportagem a receita com a dona de casa Vânia.