sábado, 5 de dezembro de 2009

Lixo eletrônico: o problema da sociedade moderna


Tecnologia - Cresce o número de lixo eletrônico no mundo
Com o avanço da tecnologia e a popularização dos produtos eletrônicos, a sociedade passou a consumir e a trocar com freqüência aparelhos celulares, computadores, televisores aparelhos de sons entre outros. Mas, o que fazer com o lixo eletrônico depois de descartado? Grande parte da sociedade não sabe os danos que o descarte indevido do lixo eletrônico pode causar a natureza. O lixo eletrônico possui uma grande quantidade de substâncias prejudiciais ao ambiente e ao homem.
Buscando soluções para resolver este problema, algumas empresas privadas estão desenvolvendo oficinas para reaproveitamento do lixo eletrônico, além de postos coleta em lugares estratégicos para facilitar a locomoção do consumidor.
Atualmente, a sociedade gera cerca de 50 toneladas de lixo eletrônico, com o crescente desenvolvimento da tecnologia a tendência é aumentarmos ainda mais a produção do lixo eletrônico. O Brasil produz 2,6Kg de lixo eletrônico por habitante, o equivalente a menos de 1% da produção mundial de resíduos do mundo, porém, a indústria eletrônica continua em expansão.
Eduardo Negrão, de 27 anos é estudante de Design, se auto define como uma pessoa ‘interada com a tecnologia’: “Gosto de sempre estar com o aparelho do momento, troco de celular a cada três meses, ao total devo ter quarenta celulares”, (risos). Quando questionado o que faz com os aparelhos que não usa mais declara que, “deixo em casa, alguns computadores estão na garagem, não faço nada com eles”. Muitas pessoas não sabem é que existem empresas que coletam este tipo de lixo.
O Museu do Computador é um deles, de acordo com o curador José Carlos Valle, “temos no mundo milhões de computadores já obsoletos sem destino prévio, com este tipo de lixo podemos transformá-los em peças de arte, quadros, esculturas, bolsas entre outros”, ele acrescenta ainda além de resgatar a história do computador tem como objetivo preservar a natureza. Para Alex Luiz Pereira, presidente do conselho administrativo do Museu da Informática e Tecnologia da Informação, a população precisa se conscientizar do problema: “Precisamos incentivar iniciativas de reciclagem incentivar os consumidores a participar dessas atividades”, conta.
A boa notícia é que em julho de 2009, o governador José Serra sancionou a Lei 13.576/ para estabelecer regras para a reciclagem dos componentes eletroeletrônicos. Infelizmente, a lei não foi aprovada na sua totalidade, pois algumas cláusulas poderiam criar empecilhos para as empresas, que acabariam migrando para outros estados do país.

Segue abaixo, algumas empresas que recolhem lixo eletrônico:


ONGs
STEP ( Solving the e-waste problem.)
Restec
Greenpeace
Guia Eletrônicos Verdes
Free Geek
Setor de Reciclagem (bolsa de resíduos e negócios)
Museu do Computador
Museu Museu da Informática e Tecnologia da Informação

Empresas

Ativa Reciclagem
TCG Recycling
Lorene
Oxil
Suzaquim
Cimelia
Umicore
Noranda
Restec
Reciclo Metais

Projetos que recebem doações de computadores

Rede MetaReciclagem
Centro de Recolhimento de Computadores – Maristas Rio Grande do Su
Centro de Recolimento de Computadores Gama – Distrito Federal
Associação Brasileira de Redistribuição de Excedentes
Casas André Luiz
Comitê pela Democratização da Informática
Comlurb Rio de Janeiro
Dell
Motorola
Lista do Ministério do Meio Ambiente para descarte de pilhas e baterias
Lista do Ministério do Meio Ambiente para descarte de baterias de carro

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